Skip to main content

DIFERENÇAS ENTRE O FUTEBOL EUROPEU E O FUTEBOL BRASILEIRO

por Hugo Haacke

Começando na Europa e se espalhando pelo mundo, hoje, o futebol é o esporte coletivo mais praticado em todo o mundo. Tendo objetivos e regras iguais, o futebol se diferencia de lugar para lugar na sua forma de jogar, torcer e gerenciar. Entre a Europa e a América Latina, onde o futebol é mais popular, há significantes diferenças, tendo como principal referência nesse continente, o Brasil, o país do futebol.
A primeira diferença e mais perceptível é a tática e a forma de jogar. No futebol europeu, a velocidade durante a partida inteira é algo natural. Há também características gerais como o costume de manter a linha de quatro no meio de campo e, a estratégia de recomposição do time inteiro, o jogo mais centrado, objetivo e calculado.
Já o futebol brasileiro, conforme o tempo passa, os técnicos vêm aproximando a tática de seus times ao futebol europeu – principalmente depois da copa de 1982. Mas em sua essência, o futebol brasileiro sempre se caracterizou por lances com dribles, improvisação e ousadia. Muitos jogadores brasileiros ficaram conhecidos mundo a fora devido a suas jogadas mirabolantes, audaciosas e inesperadas por causa desses atributos. No futebol europeu, o drible é quase que abominado por seus técnicos, o que deixa o futebol mais mecânico.

Na marcação, o futebol europeu tem como característica a marcação por zona, o costume cercar o adversário e a aproximação com pouco espaço, não como no Brasil, em que a marcação é mais cadenciada.

No Velho Mundo, o clima é mais frio – o que ajuda ao jogo ser mais veloz. Por praticamente 6 meses do ano, a temperatura se encontra abaixo dos 20ºC. No verão, a temporada fica parada.
No Brasil, a temperatura não ajuda os jogadores a terem um jogo mais rápido. Principalmente quando jogos são realizados no Nordeste do país, onde as temperaturas são altas, chegando perto dos 40ºC. Logo, o jogo é mais cadenciado e devagar.

Por parte de torcida na Europa, torcedores vão para o estádio como se estivessem indo a um teatro. Assim como a forma de jogar dos jogadores, os torcedores são também mais frios. Não se vê torcedores gritando, pulando e cantando como nos ‘países latinos de sangue quente’.
Na América Latina, existe um costume de cada time ter uma torcida organizada ou mais para organizar cantos, gritos de guerra e se vestir a caráter para assistir jogos em uma comunidade coletiva. Na Europa, a Inglaterra devido aos ataques hooligans na década de 80, decidiu exterminar as torcidas organizadas.


Enfim, essas são algumas das grandes diferenças entre o futebol brasileiro e o europeu.
 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Please follow us on Twitter and like us on Facebook
We're always looking for more writers. If you'd like to be one, e-mail sidelineshindig@gmail.com

Comments

Popular posts from this blog

"Not Everyone Is Messi"

By Marissa Blackman Brace yourselves because I'm about to go on a little rant! I can't be the only one who notices these things. I like to get my soccer content from a wide variety of sources. I scroll along the meme-based, click bait ridden accounts just much as I prowl through the latest writings from more reputable sources of "news." For the past several weeks, I've been seeing posts showing Cavani and Neymar debating over who will take a kick. They all have captions along the lines of "not everyone is Messi." I get what they're saying. Messi would let Neymar take the kick, but Cavani isn't going for that. Ok. Fine. But...there is something so grammatically terrible about that phrase. It must make sense to somebody, but it racks my brain. There's an even bigger problem with these incessant posts. Neymar has been trying to take a kick for weeks. Cavani has been telling him no for weeks. Cavani has ultimately taken most, if not all, of

Hammerheads Tie Montreal

by Marissa Blackman For the second time this season, the Wilmington Hammerheads FC  competed against FC Montreal. Although the first half of the match was competitive, both teams were lacking at times. There was a bit of disconnection in passes between the Hammerheads in the early minutes of the match which lead to some preventable turnovers. Montreal certainly made its presence known by maintaining a fair share of possession, but the Canadian club never did much with the ball. Each time Montreal attempted to approach the goal, the Hammerheads cleared the ball. There were virtually no moments in the first half where Montreal made a real threat of a goal. The Hammerheads made several goal attempts but none were successful. Although the first half was a goalless one, the Hammerheads seemed much more likely to score. In the second half, Montreal had a larger presence. Though FC Montreal maintained possession in the first minutes after half time, the efforts did not force Hammerheads